Um estudo sobre a saúde bucal realizado com participantes dos jogos de Londres, em 2012, e publicado no British Journal of Sports Medicine, mostrou que 55% dos atletas tinham cárie, 45% apresentaram erosão dentária e doenças periodontais, sendo a gengivite responsável por 76% desse índice. Além disso, 28% afirma ter sentido impacto na qualidade de vida e 18% conta que isso influi no treinamento e na performance.
Até a forma de respirar impacta no desempenho esportivo. “As pessoas que respiram pela boca geralmente têm um mau desenvolvimento físico, uma vez que essa disfunção afeta diretamente o sono, interferindo na produção do hormônio GH, responsável pelo crescimento”. O profissional salienta, também, que a respiração bucal causa deformações no desenvolvimento das crianças. “Se não tratadas, podem trazer alterações anatômicas na mandibula que estão relacionadas diretamente à postura, interferindo na pratica esportiva da maioria das modalidades”, destaca o profissional.
Para proteger a boca, atletas profissionais ou amadores devem utilizar protetores. Lippmann esclarece que há três tipos do objeto. Os universais, que são comprados prontos sem nenhum tipo de personalização; aqueles que precisam ser esquentados antes de colocados na boca, para moldar de acordo com a arcada de quem irá utilizar; e os feitos sob medida, que são totalmente adaptados aos dentes dos esportistas.
Os especialistas salientam que é extremamente importante para os atletas profissionais um acompanhamento adequado por um dentista especializado na área do esporte. Para os amadores, a dica é prevenção, ou seja: usar a proteção.
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/saude/saudebucal/sa%C3%BAde-bucal-interfere-no-rendimento-de-atletas-de-ponta/ar-BBvMTHV